Ei, mulher! Como vão as coisas? 

Espero que estejam bem!

Eu sou um dos frutos de uma relação que já foi muito tóxica, e crescer num ambiente de hostilidade, sofrimento e violência causam marcas tão profundas, que é até difícil traduzir em palavras. Mexe com a nossa autoestima, com a noção que temos  de merecimento, e faz com que a gente banalize situações desrespeitosas. 

Eu cresci desesperada por amor, aceitava qualquer migalha de afeto, qualquer gesto de carinho, e tinha (ainda tenho) uma necessidade absurda de agradar gregos e troianos. Mas isso desgasta demais! Me meti em tanta relação falida, que cansei de tentar e comecei a fugir de relacionamentos amorosos. Meu status civil é: à espera de um milagre! Infelizmente, eu tô falando sério. 

A vida vai passando e a gente foca em progredir profissionalmente, conquistar as nossas coisas e, no meu caso, ser 100% independente. Depender de um homem? Jamais! Foi assim que a minha mãe passou anos sendo humilhada e maltratada, eu não queria o mesmo destino, e foquei em mudar a minha história. 

Mas eu não quero ser só a mulher que cuida, também quero ser a mulher que é cuidada, mesmo que lá no fundo, essa ideia me traga uma certa resistência. 

Sim, eu sei que você deve estar pensando: “Você não precisa de um homem para ser feliz e etc”, e não preciso mesmo, mas, quero. Esse é o ponto!

Eu quero ter um relacionamento e um colinho pra deitar nos dias difíceis, quero ter uma história de amor para contar para os meus netos.

Sim! Eu também quero ter filhos! Ai de nós que somos românticas, né? Rs!

A minha terapeuta me diz, pelo menos uma vez por mês, que eu tenho que parar de sabotar as minhas relações e, também, parar de fugir dos meus sentimentos. Porque só assim, eu vou conseguir me libertar para viver uma história que caiba outro alguém. Como é que pode a gente adiar uma coisa que quer viver, porque tá com medo? Às vezes, me pego pensando em como o ser humano é complexo, para não dizer completamente louco. Rs! 

Mas seguimos por aqui, cuidando da mente e do coração, porque no fim a mensagem que fica pra mim é: Se você tem medo do amor, tem coragem pra quê?

O amor cura!  

Ps: Queria agradecer todas as DMS que recebi sobre o meu texto do mês passado. Eu prometi pra mim mesma que essa newsletter ia ser mais leve, mas sei lá, ando numa fase meio verdadeira e visceral demais. Prometo, mais uma vez, tentar fazer a próxima ser pra cima, torçam aí por mim! 

Metade do ano passou (ou talvez não rs) e eu me encontro 100% assim

A- COR- DA Pedrinho e outras músicas que o Tik Tok transformou em hit.  

Ara, o elenco de Pantanal nos fazendo querer participar dos bastidores da novela. 

Comer peixe pode ser sustentável? (Em inglês) 

Licença menstrual é mesmo um benefício? 

Como as mulheres administraram sua menstruação ao longo do século? 

Eu não sei vocês, mas eu sempre tive curiosidade de saber mais sobre a margem de confiança de pesquisas, e achei esse vídeo bem explicativo. 

Esse meme sobre a Balenciaga me tirou umas boas risadas, mas tem muita coisa interessante sobre a marca. 

Falando em moda, cês ficaram sabendo da parceria do Free Free com a Allmost Vintage? Além de ter peças lindas uma parte do lucro vai ser revertida para o Instituto Free Free para libertar ainda mais mulheres pelo mundo, corre aqui pra ver.  

Quero todo mundo assim a partir de hoje, hein! 

É Hit. 

Alô geração MTV, esse é o nosso momento! No mês do orgulho LGBTQIA+ eu só consigo lembrar desse clipe que chocou muita gente na época, pra mim ele é um clássico e essa música é um hino. 

E vamos enaltecer essas rainhas aqui também ❤️

 

Bora ler?  

O ano em que disse sim –  Shonda Rhimes. 

É um livro sobre a vida da Shonda e toda uma série de mudanças que começaram quando ela começou a aceitar os convites e se permitir fazer coisas diferentes. É perfeito como tudo que a deusa Shonda coloca as mãos.

 

 

Para assistir: 

Irmandade – NETFLIX 

É uma série sobre facção, sobre família e principalmente sobre sistema carcerário. Causa boas reflexões, tem uma trilha sonora incrível e ainda tem o Seu Jorge no elenco, é 10/10. 

 

Até mais! 

 

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