Ei, mulher! Como vão as coisas?


Espero que estejam bem!


Hoje, é o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Sim, nós, pretinhas, temos um dia pra chamar de nosso! Mas infelizmente, ano após ano, nessa data temos muito mais a reivindicar do que a comemorar. Porém, dessa vez, eu não quero falar de dor, quero falar de algo muito maior: o nosso reencontro com nós mesmas.

Hoje, eu vi uma coisa muito bonita e quero compartilhar com vocês, a minha amiga Ione Maria (que por sinal é uma artista incrível) estava na praia, quando uma criança foi até a ela contar que a achava parecida com sua boneca.

 

 

 

Eu, que nasci nos anos 90, e só tive bonecas e referências brancas, me sinto agradecida por esses novos tempos onde a representatividade (mesmo que muito pequena) existe e faz com que as nossas meninas cresçam, conseguindo ter um outro olhar sobre si mesmas. Que, hoje, elas consigam se ver como princesas, como mulheres lindas e inspiradoras que um dia serão. 

Um viva aos vários movimentos históricos que lutaram para que chegássemos até aqui, e pudéssemos ver brilhar mulheres como: Maju Coutinho, Eliane Dias, Samantha Almeida, Djamila Ribeiro, Sueli Carneiro, Mc Soffia e tantas outras, porque, quando olhamos para elas percebemos que sim, é possível chegar em lugares que antes não eram destinados a nós. A esses movimentos, a nossa gratidão!

Que nós continuemos avançando e honrando nossas ancestrais. E que lutemos para que as nossas meninas consigam conhecer cada vez mais cedo, o orgulho de nascer preta. Porque nós fomos, somos e sempre seremos rainhas!

 

 

 

Esse mês tivemos também o dia do rock e adivinha só quem criou esse gênero musical? Sim, uma mulher preta. (2 min)

Esse podcast da Rádio Batuta sobre o universo da música afro-brasileira.

Novas imagens do universo. (1:33 min)

Bora ler?

Amoras (o livro que inspirou o título dessa edição) 

Um livro infantil escrito pelo Emicida. Esse vídeo já diz tudo que poderia ser dito sobre ele. 

“Que a doçura das frutinhas sabor acalanto

Fez a criança sozinha alcançar a conclusão

Papai que bom, porque eu sou pretinha também”.

 

Deus há de ser – Elza Soares 

Ai que saudades da maior <3  

Bora ouvir? 

Sueli Carneiro dando a letra para o Mano Brown sobre negritude e resistência. 

Bora assistir? 

Cores e botas: Da diretora Juliana Vicente, é um curta que conta o sonho de uma menina em ser paquita e abre a discussão: por que não tem paquita preta?

 

 

Até a próxima! 

 

 

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