“Transbordar é não caber em si mesmo. É ser piscina em dia de chuva, quando o corpo é pequeno demais pra própria alma. É o que acontece quando a gente mergulha – de verdade – na gente”- João Doederlein/@akapoeta
É Freefree, temos uma notícia muito boa para compartilhar com você!
Nosso trabalho por aqui sempre foi um verdadeiro mergulho na alma. Acompanhamos mulheres tão diferentes, mas que em comum têm sua força interior e a vontade de viver sua vida plenamente. Com muito orgulho fizemos parte de um capítulo de suas histórias e vimos tantos outros sendo escritos.
Nós acreditamos que as mulheres só podem se dizer livres quando T-O-D-A-S forem livres, sem exceção. Enquanto uma de nós ainda viver com medo, culpa, oprimida em qualquer aspecto da sua vida, é sinal de que ainda temos trabalho a fazer.
E por mais que o nosso país de origem, o Brasil, onde tudo começou, tenha ainda índices muito difíceis de encarar no que diz respeito à violência contra a mulher, assédio, machismo, discriminação e desigualdade, vamos dar um passo além na nossa missão.
Nosso trabalho por aqui não vai parar, muito pelo contrário!
Estamos expandido, crescendo, ampliando a quantidade de multiplicadores da nossa mensagem.
Mas agora o Free Free vai para o mundo com o nascimento do Free Free World. Vamos ampliar o alcance das nossas campanhas e levar mais cor e acolhimento para mulheres em outros locais do globo.
Por mais que a gente tenha origens diversas, culturas e valores particulares na nossa formação, o entendimento de que a liberdade das mulheres é essencial é universal.
Não apenas como um conceito abstrato, mas embasado por diversos estudos que apontam que países com mais equidade de gênero são mais seguros, mais desenvolvidos e mais prósperos.
Abrimos nossas asas e agora já estamos com projetos em andamento em cinco países!
Fizemos um grande planejamento para lançar o Free Free World, nos empenhamos no inglês para falar com o maior número de pessoas possível, mas, quando a realidade bate na nossa porta, não podemos ignorá-la.
Precisamos agir.
E o que aconteceu foi essa surreal guerra, com uma pandemia ainda existente, que obrigou milhões de pessoas a abandonarem seus lares, seu porto-seguro, e fugir para salvar suas vidas.
Então postergamos um pouquinho a comemoração do nosso projeto mundial para já lançar o programa “Filhas da Mãe Terra/Daughters of Mother Earth Program”, para apoiar refugiadas, tanto do atual conflito entre Rússia e Ucrânia, como de qualquer outro país.
Toda guerra é lamentável e o resultado nunca deixa de ser acompanhado por muita dor. Seja na Europa, no Oriente Médio, na África ou em qualquer lugar.
Neste primeiro momento criamos um formulário para identificar como podemos ajudar as mulheres refugiadas e o que elas precisam de fato neste momento. Mais informações estão disponíveis no site do programa.
Vivemos no mesmo planeta, na mesma mãe terra, que pouco se importa com as linhas imaginárias que traçamos nela.
Todos e todas compartilhamos a vivência humana. Estamos em busca da felicidade e do conforto em nossos dias. E a melhor coisa que podemos fazer é estender a mão para quem mais precisa.
Ajudar quem perdeu tudo seja por motivação política, por uma catástrofe natural ou por um acidente. E nós vamos ajudar essas mulheres, mães, filhas, irmãs, amigas a passarem pelo momento difícil que estão vivendo.